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Evangelizar: identidade mais profunda da Igreja

 

Jesus Cristo é o ungido e enviado do Pai para trazer ao mundo a Salvação. Ele é o Verbo de Deus que se fez carne e habitou no meio de nós (cf. Jo 1,1-14). É a presença mais significativa do Pai, fundamento e toda alegria anunciada no Evangelho. Jesus é o conteúdo e o próprio Evangelho, por isso, esses escritos não querem apenas nos informar sobre Jesus, mas é o próprio Jesus. E por ser o próprio Filho de Deus, possui caráter performativo.


Jesus Cristo é o missionário do Pai por excelência que, por sua vez, envia a todos nós para dar continuidade a sua missão. É Dele o mandato: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Aderir a este mandato não é uma opção que nos impõem, mas é nossa missão neste mundo. É a mais profunda identidade da Igreja. É a graça e vocação própria do seguidor de Cristo. Não é possível, contudo, imaginar uma Igreja sem missão, pois não temos uma missão, mas nós somos missão.
Compartilhando esta certeza, o mês das missões tem por finalidade tornar Jesus mais conhecido, amado e seguido. Quer motivar a nos empenharmos com toda as nossas forças neste serviço. Trata-se de “pôr a missão de Jesus no coração da Igreja” para que a nossa consciência ganhe novo ardor pastoral-missionário na alegria de ter encontrado a pessoa de Jesus Cristo (cf. Jo 4, 1-42). “Por que sem alegria não se atrai ninguém” (Papa Francisco).


Neste ano, o mês missionário ganha um novo impulso: o Sínodo da Amazônia. Este Sínodo, convocado pelo Papa Francisco em 2015, quer nos despertar para uma consciência do ser humano integral. É um convite a uma conversão. Conversão entendida, sobretudo, como gratidão. Devemos ser gratos a toda obra da criação e, por sermos gratos a Deus por sua criação, devemos mudar a nossa forma de se relacionar com este bem concedido por Ele. O amor a Deus nos impulsiona a cuidar da Casa Comum e de toda pessoa humana. E, por isso, é nossa missão escutar, pensar e propor alternativas para manutenção e conservação da obra de Deus (cf. Gn 1,1-31), sobretudo, a evangelização naquela região.


Dessa forma, queremos motivar a toda Comunidade Santo Antônio, que realizará visitas missionárias, para anunciar a novidade do Evangelho, alcançando inúmeros corações sedentes e à espera da voz do Senhor. Nos comprometemos em ser uma Igreja em saída, acolhedora, cheia de esperança e com “renovado empenho missionário”. Anunciaremos com alegria as maravilhas do Senhor! Pois, sabemos que “a missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É dando a fé que ela se fortalece!” (São João Paulo II). Peçamos ao Espírito Santo que venha renovar, sacudir, impelir a Igreja numa decidida saída para fora de si mesma a fim de atingir o coração todos.

Róbson da Cunha Chagas
Seminarista da Arquidiocese de Mariana

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