Ficar e Namorar

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Existe certo conflito, entre os jovens, na relação atração e afetividade. O significado de ‘ficar’ possui uma relação distante entre o compromisso do “namorar”. O ficar é um ato espontâneo, que não requer repetições. O namorar é um ato de dar continuidade ao “ficar” Em ambos os casos o relacionamento deve ser pautado pelo sexto mandamento da sagrada Lei de Deus.

Tudo que inflige gravemente esse mandamento é errado e deve ser evitado de plano. O respeito mútuo é a chave para o verdadeiro amor. O cristão deve ter total pureza interior e exterior, mesmo porque o batizado é o templo da Santíssima Trindade. O namoro é uma primeira etapa rumo ao casamento. Daí se falar da espiritualidade do namoro cristão a partir deste sexto mandamento da Lei de Deus: “Não pecar contra a castidade”.

O verdadeiro seguidor de Cristo tem um profundo respeito pelo próprio corpo, dado que este é a casa de Deus, segundo as palavras de Jesus: “Se alguém me ama, meu Pai o amará, viremos a ele e faremos nele nossa morada” (Jo 14,23). Muito bem se expressou o Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, Presidente do Pró-vida: “Como nosso corpo é templo do Espírito Santo (1Cor 6,19) a profanação de nosso corpo é algo semelhante a um sacrilégio. “Não sabeis que sois um templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá. Pois o templo de Deus é Santo e esse templo sois vós’ (1Cor 3,16-17).

Porém não é apenas a fornicação que é pecado, mas também tudo o que provoca desejo da fornicação, como certos abraços e beijos que, muitíssimo mais que constituírem expressões de afeto, despertam, alimentam e exacerbam o desejo físico”. Observe-se que uma manifestação de carinho, sem segundas intenções, não constitui uma falta grave que impeça o jovem de comungar. É evidente também que nem todo pensamento sobre coisas sexuais é pecaminoso, pois o sexo é criação de Deus direcionado para a procriação.

Diferente são certos atos que não devem ser praticados antes do casamento. O pensar sem o desejo de pecar não significa a perda da graça santificante. O que não se pode é aprovar o ato pecaminoso. A pureza dos costume é a fonte de beleza do jovem. Entretanto todas as ações diretamente voltadas para o prazer sexual em si e todas as ações praticadas com o objetivo de estimular ou provocar tal prazer e todas as ações que incluem perigo próximo de executar uma ação visivelmente pecaminosa é um pecado que impede a recepção da Eucaristia. São Paulo alertou: “Examine-se cada um a si mesmo para que não seja réu do corpo e sangue de Cristo” (1 Cor 11,27). 

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

 Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

               

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