Frei Carlos agora é Padre

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Nascido em Viçosa, a 18 de março de 1982, seus Pais Rita Marta Ferreira de Lima e Dimas Antônio da Silva Lima levaram-no à Pia Batismal e o consagraram com o nome de CARLOS ALEXANDRE DA SILVA LIMA. Acalentado no berço de uma família extremamente religiosa, o pequeno Carlos Alexandre aprendeu desde cedo o caminho de uma intensa participação na vida da Comunidade, herdando de seus progenitores o perfil de uma existência humana cativante, bem humorada, revestida de humildade, capaz de emoldurar com um sorriso sereno os embates que a história permitiu-lhes escrever. Imagino que os traços de sua família seja o que colaborou para identificar-se com o carisma franciscano. Por isso, é que foi no seio da Ordem Franciscana Secular que o então Jovem Carlos Alexandre descobriu: seguir os passos de Francisco de Assis, este é o meu lugar. O tempo passou e seu coração franciscano foi o “GPS” que o conduziu até o Convento da Ordem dos Frades Menores. Aquela voz instalada como um “GPS” foi lhe dizendo: siga adiante. Ele atendeu e deu certo. Foi assim que no dia 2 de fevereiro de 2017 ele fez sua Profissão Religiosa e se tornou Frei Carlos Alexandre. Consolidada a sua configuração na Vida Religiosa Consagrada, como Frade Franciscano, o “GPS” o direcionou para prosseguir nesta essência de sua Vocação e agregar o Sacramento da Ordem. Foi assim que, no dia 20 de novembro de 2021, recebeu o Diaconato e, no Santuário Santa Rita de Cássia, em Viçosa, a Ordenação Presbiteral, em 6 de agosto de 2022. Por que o Frei Carlos Alexandre quis ser Padre? Peço licença para responder a esta pergunta com a minha compreensão a respeito do Sacerdócio. Os que convivem mais de perto comigo, desde a infância, especialmente meus familiares, sabem o quanto sempre calou fundo em minh’alma cinco letras capazes de emoldurar um sonho: PADRE. Agora que o tempo passou posso dizer: minha vida é ser padre. Para mim, viver e ser padre é a mesma coisa. Alegro-me por cultivar este primeiro e único amor. Um ministério ontologicamente enraizado em minha pessoa. A união hipostática permitiu a Jesus ter Sua Pessoa revestida de duas naturezas: divina e humana. Esta lhe deu a possibilidade de ser Sacerdote: dom e oferta apresentados a Deus. A natureza divina proporcionou caracteres infinitos à oferenda. Este foi o jeito que Deus descobriu para dar totalidade ao gesto a Ele oferecido. Qualquer oferta humana, mais generosa que fosse, seria incompleta, seja quanto à adoração, louvor, súplica ou reparação. Em Jesus Cristo, reúne-se a humanidade inteira em perfeita oferenda ao Pai, pela força do Espírito Santo. Sustentado pelo Espírito Santo, Jesus cumpre o projeto que o Pai lhe confiara. Antes, porém, de seu retorno com a ascensão, Ele institui o sacramento do amor: a Eucaristia. A nova e eterna Aliança é o acontecimento simbólico, (no sentido de reunir tudo), de toda a missão do Verbo encarnado na história. Trata-se do propósito Divino de “reunir todos em Cristo”. Na última Ceia e primeira Missa que Jesus ofereceu, reúne-se Sua vida e morte. Gesto que manifesta o infinito amor de Deus. Jesus que esgotou a totalidade da Salvação em sua vida, paixão, morte e ressurreição, deu dinamicidade ao que, na verdade, é ininterrupto; a Redenção não cessa seus efeitos. Em cada pessoa, em toda a história, Ele quer reatualizar sua missão salvífica. Aqui nasce o ministério Sacerdotal. Ser Padre é, pois, agir in persona Christi, sendo orientado (=ordenado) por Ele para Lavar os Pés da Humanidade, ou seja, prestarlhe o serviço da salvação. Ser Padre é entregar a vida para Jesus e, com Ele, n’Ele e por Ele, tornar-se oferta gratuita à humanidade. Ser feliz por ser Padre não depende de prestígio popular, muito menos de status quo. Não se vincula a êxitos administrativos, sociais ou políticos; nem mesmo ao sucesso externo das ações pastorais. Depende, isto sim, de ser um com Jesus Cristo. Este último fundamento favorece a abertura à ação da graça sacramental, onde Deus age através da natureza humana e possibilita a eficácia da missão do sacerdote como: ALTER CHRISTUS. Sendo, pois, um OUTRO CRISTO, nenhum encargo, dentro ou fora da instituição eclesiástica, ultrapassa ou sequer alcança tamanha honra e igual responsabilidade. É uma alegria indescritível acolher o Frei Carlos Alexandre como irmão no Ministério Ordenado. Podemos dizer que é exatamente na “oitava” da festa litúrgica de São João Maria Vianey, o Cura D’Ars, que fez de 4 de agosto o dia do Padre, fazendo ecoar no dia 6 deste mês vocacional: FREI CARLOS AGORA É PADRE. Padre Paulo Dionê Quintão – Pároco

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